terça-feira, 16 de novembro de 2010

(Ainda sem título)

Venho dentre os ventos de outono
e a chuva de pólovoras
meus olhos são o sol.

Cada passo que eu der
será o teu segundo de estar
desvirando-se do avesso a mim.

Eu quero a tua essência
eu quero teu corpo como um campo livre de soldados neuróticos
eu quero plantar em você meu paraíso.

Quero lhe instalar uma antena
transmitir-lhe sonhos meus e abstrações de meus pensamentos.

Quero pisar-lhe e cravar-lhe meu estandarte.

Te escavar e lançar meus planos
um pedaço de minha carne
te implantar asas que desenhei
abrir-te um céu com meus braços.

Meu abraço é teu templo
tu me precisas ser devota
que te construo um reino azul bem aqui.



R.Braga Herculano.

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