quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CARTA I

Na alternância do êxtase e a dúvida
desenho um futuro possível
baseado naquele momento que passou
ao sentir o sol
de quase duas semanas atrás.

O nosso sol não morreu mais.

Com o coração embebido de paz
tento lhe escrever qualquer coisa
mas no mesmo instante
o seu sorriso me imobiliza,
me emudece;

de alegria, me enrijeço.

Talvez hoje eu seja
a estátua de bronze
mais feliz desse mundo.

(R.Braga Herculano)

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