domingo, 21 de dezembro de 2008

CONTEMPLANDO...

Como eu amo
esse quê de alarde
que invade teu duro sono...

Nem parece que tu morreste!

Como eu amo ser invadido
pelo profundo sentimento teu
de desprender-se do amargor que é a vida.

Na rigidez da tua face
o doce mistério do lado de lá ainda perturba
ou me instiga.

Mas me enlodarei porque os cronômetros me são
ainda oxidantes
você fica.

Eu bebo a tua paz assim
mesmo que sinta-me teu órfão
e que teus abraços agora são pros deuses que tu crês.


R.Braga Herculano.

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