quarta-feira, 4 de junho de 2008

APENAS UM POEMA

Essa pode ser uma não-visceral
mas é do coração que escrevo tal
não vou me preocupar com forma e cor
o amor pelo desconhecido vai me acompanhar.

Tem sempre sol,
penumbra e confusões
profusas e difusivos escarros ou jactos de "???"
os tantos de xis e ípsilons
às vezes me cansam
quando quero entender essa teia.

Dactilografa a plenitude do seu segundo agora
quero ver você fugir do da da da da da
E seus sinais calidoscópicos

Verde
Amarelo
Vermelho
Rosa
Vermelho
Laranja

Há luzes te parando e te fazendo seguir.
Cuidado com o que dizes e o que pensa
ou com o tempo que vanishea p'rá ares e coisa além
palavras são moldáveis
coisa-com-coisa e coisa e tal
pior é quando o complexo leva o tudo pro nada.

Não seja uma qualquer anticabeça de pescoços e braços nus
imaginando o amanhã borrado numa abreugrafia
ou num daguerreótipo em traças
ou numa carta não terminada.
pior é quando o complexo leva o tudo pro nada.

Você olhará pra si
E ver seu mundo tão mundo de todos também

E o tanto de tempo enralado...

Depois não culpe a vanguarda.


R.Braga Herculano

Um comentário:

Lucianne Menoli disse...

Nossa, maravilhosoooooo!!!!