... E meu refrigerador
parou de funcionar
quando viu
uma latinha de coca-cola zero
com seu nome...
R.Braga Herculano
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
ORIGAMIS
você me fez pássaros amarelos, azuis, laranjas...
se você me sorri, não importo que eles sejam mudos.
só que hoje não é aquele dia
e sequer pássaro verde me tocou as pálpebras.
e assim estou triste.
ainda que cercado de tantas cores suas
tantas cores suas que não têm sido também minhas...
R.Braga Herculano.
se você me sorri, não importo que eles sejam mudos.
só que hoje não é aquele dia
e sequer pássaro verde me tocou as pálpebras.
e assim estou triste.
ainda que cercado de tantas cores suas
tantas cores suas que não têm sido também minhas...
R.Braga Herculano.
VERSOS DE UMA QUINTA-FEIRA
num momento em que eu busquei um sentido em meio a todo esse movimento de sempre
te encontrei sentada com uma cara desolada aguardando o metrô da linha 1
eram duas e vinte e cinco da tarde
pleno sol que o underground nunca vê
mas para valer o velho dito que antes tarde do que nunca, é neste que me apoio
e é assim que vivo estou agora.
R.Braga Herculano.
te encontrei sentada com uma cara desolada aguardando o metrô da linha 1
eram duas e vinte e cinco da tarde
pleno sol que o underground nunca vê
mas para valer o velho dito que antes tarde do que nunca, é neste que me apoio
e é assim que vivo estou agora.
R.Braga Herculano.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
PARTE III
Eu era cinza.Estou de óculos.Meu Deus, a grama é verde!
Eu sou do mato.Viola aguçaO que meu coração diz:
Nem quer dizer.
Nem sabe dizer.
Mas vai saber.
Não sou daqui.
Sei se estou.
Já vi que ser
não é pra mim.
Agora vou.
Até porque
de vez em vez
procuro estar.
Rodeio de incógnitas não faz bem não.
Não sou peão.
Não sou pião.
Não sou não...
R.Braga Herculano
terça-feira, 16 de outubro de 2012
FRAGMENTO DA MANHÃ
[Matizes decompondo-se
quando asas coloridas debatem-se
na tentativa de saudar o sol
o mais próximo possível.
E assim ela se torna branca, branda, elástica
dilacerando as nuvens como se fossem algodão doce
mas são algodões doces]
açoite do ar,
quando asas coloridas debatem-se
na tentativa de saudar o sol
o mais próximo possível.
E assim ela se torna branca, branda, elástica
dilacerando as nuvens como se fossem algodão doce
mas são algodões doces]
açoite do ar,
língua de um anjo qualquer
que pelos cantos pregam nos postes
os ideiais de um coração que ainda sente florescer
a cota de esperança que é precisa por dia
e a cada dia usa a palavra "amanhã" sem temer
e saboreia o futuro como se fosse de verdade
mas é de verdade...*
(R. Braga Herculano)
NOTA: * fragmento que nunca terminei.
Entre colchetes, escrito em 2011, sem data.
que pelos cantos pregam nos postes
os ideiais de um coração que ainda sente florescer
a cota de esperança que é precisa por dia
e a cada dia usa a palavra "amanhã" sem temer
e saboreia o futuro como se fosse de verdade
mas é de verdade...*
(R. Braga Herculano)
NOTA: * fragmento que nunca terminei.
Entre colchetes, escrito em 2011, sem data.
domingo, 30 de setembro de 2012
8:40
Eu me apresso
quando tu te apressas
quando vê que ele apressa
em alcançar a pressa dela
enquanto nós estamos apressados
por ultrapassar a vós que engolistes
a eles
na velocidade de um Charger RT.
(R.Braga Herculano)
quando tu te apressas
quando vê que ele apressa
em alcançar a pressa dela
enquanto nós estamos apressados
por ultrapassar a vós que engolistes
a eles
na velocidade de um Charger RT.
(R.Braga Herculano)
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
apresse
apresse na prece
apresse na prece porque
apresse na prece porque o fim
apresse na prece porque o fim está
apresse na prece porque o fim está a pousar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e
apresse na prece
apresse na prece porque
apresse na prece porque o fim
apresse na prece porque o fim está
apresse na prece porque o fim está a pousar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes impunes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes impunes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua
apresse na prece porque o fim está a pousar
apresse na prece porque o fim está
apresse na prece porque o fim
apresse na prece porque
apresse na prece
apresse
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes impunes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes impunes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar só entre paredes
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está a falar
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e você está
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua janela e
apresse na prece porque o fim está a pousar na sua
apresse na prece porque o fim está a pousar
apresse na prece porque o fim está
apresse na prece porque o fim
apresse na prece porque
apresse na prece
apresse
R.Braga Herculano
Ainda Sem Título
sempre me venço
e peço revanche
e revancho
e re-venço
e me lanço
contra a lança da inglória
parto-a em duas
e peço revanche
e revancho
e re-venço
e me lanço
contra a lança da inglória
parto-a em duas
agora são dardos secos
no chão sem lançadores
eles morreram
eles eram
demônios plantados
no meio do caminho;
contra os meus pés
torcendo para que
meus tornozelos torcessem
na última curva
que última?
sou vivo até quando o tempo é...
no chão sem lançadores
eles morreram
eles eram
demônios plantados
no meio do caminho;
contra os meus pés
torcendo para que
meus tornozelos torcessem
na última curva
que última?
sou vivo até quando o tempo é...
R,Braga Herculano.
PONTO-E-VÍRGULA
quem sabe quanto custa?
se vale quanto pesa?
engula enquanto há pança!
e arrote o mundo
se há mundo
se vale quanto pesa?
engula enquanto há pança!
e arrote o mundo
se há mundo
é assim..
R.Braga Herculano.
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