De outro, a espada os demoniza.
Eis uma estrada seca
eis uma força
eis um céu cerrado a eles
eis uma forca
nos fios elétricos.
Elétricos choros dos desgraçados
que acompanham alguém que já foi
no vale dos espíritos abstratos
retratos
em sépia
traçados por um tempo ativo e cáustico.
Envolto em sorrisos plásticos
devotos de deuses perecíveis
alados e iluminados
a querosene e imaginação
tragando o fôlego dos aflitos.
Bebendo a essência de ser dos mais jovens
corroendo as vísceras dos mais velhos
e empreendendo cemitérios.
(R.Braga Herculano)
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