deixando-lhe fugir
os mais coloridos pássaros
ao abrir o peito.
sonhando com os olhos
colados nas estrelas.
virando
a cabeça para o lado mais
brilhante
do horizonte.
escalando
as montanhas
que sua fé outrora não tentou escalar.
demolindo
os castelos
assombrosos
de seu imaginário.
pisando sobre a areia
que seu mar de sentimentos
há de cobrir às vezes
sentir
o dissolver das nuvens
agora um tanto acobreadas
olho para cima
deparo-me
com um batalhão de almas plásticas
as mesmas
a me perturbar
nos intercalares de sonhos e pesadelos
suas marchas
suas danças
surrealisticamente
e o céu vai ficando
profundo
profundo
profundo
profundo
profundo...
(R.Braga Herculano)
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