um jato elétrico de música atravessa blocos de gelo;
nos vãos de meu cérebro e se finca nas suas paredes
algumas delas neutras
outras carregadas de imagens complexas
e faz-se a sua marca
à prova do tempo tal como o som de teu riso
mesclado ao perfume do ontem
e ontem
não acreditava eu
estar só
mesmo sem sequer
uma voz a cortar
a minha voz
que se engessa
junto à massa do silêncio.
E silêncio...
(R.Braga Herculano)
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