terça-feira, 16 de novembro de 2010
TANTO TEMPO
Olho-te mais uma vez
nos porões de minha memória.
Tua face, um ninho de traças.
Passam-se quarenta e oito luas
até me esqueci de sentir saudades suas.
É
e continuo
aqui.
R.Braga Herculano.
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