Como eu amo
esse quê de alarde
que invade teu duro sono...
Nem parece que tu morreste!
Como eu amo ser invadido
pelo profundo sentimento teu
de desprender-se do amargor que é a vida.
Na rigidez da tua face
o doce mistério do lado de lá ainda perturba
ou me instiga.
Mas me enlodarei porque os cronômetros me são
ainda oxidantes
você fica.
Eu bebo a tua paz assim
mesmo que sinta-me teu órfão
e que teus abraços agora são pros deuses que tu crês.
R.Braga Herculano.
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