Apodrecido e sem sangue
ainda em vida
escravo da dor,
outrora rei do azul do mar
caído no chão
em qualquer caminho.
A sentir o sal da terra
na ponta da língua não mais afiada
e tem sabor de vida e morte
assim como quando lambe o fio da navalha.
E lá se vai mais um dia.
E lá se vai a vida toda...
(R. Braga Herculano)
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