Ar em espiral sopra ebulindo cabeças
lua ebúrnea, testemunha indiferente a tudo.
Veraneios ciclonados
meteoros-balas-ácidas
portos vagos
e missas - sem cruzes - de corpos presentes.
Um torpedo leva um ícaro às asas de um pterodáctilo (ou nos confins da abóbada celeste,
onde reinam os mistérios de pavões e asa-deltas sugadas por um deus desconhecido e necromagnético - ?) entre os helicópteros
batedeiras, nuvens de claras de ovos
essas que transbordam com cara vômito.
Com cara de vômito, todosdiante dos barcos-pêndulos
num mar insensato efervescendo compulsivamente
aspirinas atômicas.
Aquele que de maremoto,
o silêncio jorra:
É a tempestade estripando fitas cassettes, apenas. Mas passa.
R.Braga Herculano.
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