eis-me aqui em vértebras, ou
(in)vértebras
flexível como um verme azul
que torce de dor ou de desconhecimento
do incômodo que o mundo causa.
se é um útero ou uma guarita,
uma crisálida ou um cativeiro
um esquife ou minha casca
tanto faz se não sou livre.
a bolha que me guarda é a que me mata ao me roubar o ar.
R.Braga Herculano.
Um comentário:
Bem elegante esse poema. Gostei
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