segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

IN CHAINS

eis-me aqui em vértebras, ou
(in)vértebras
flexível como um verme azul

que torce de dor ou de desconhecimento
do incômodo que o mundo causa.
se é um útero ou uma guarita,
uma crisálida ou um cativeiro
um esquife ou minha casca
tanto faz se não sou livre.

a bolha que me guarda é a que me mata ao me roubar o ar.

R.Braga Herculano.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem elegante esse poema. Gostei